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Xiloglucano

O genoma humano não contém os genes que codificam a degradação do xiloglucano, embora os xiloglucanos sejam um componente importante da maioria das dietas humanas. Estudos recentes têm mostrado que um locus genético discreto confere ao xiloglucano o metabolismo no intestino humano selecionado Bacteroidetes. Esta descoberta revela que o metabolismo mesmo de componentes altamente abundantes da fibra alimentar pode ser mediado por espécies de nicho. O metabolismo dos xiloglucanos é o resultado da acção concertada de várias enzimas e transportadores de membrana. Entretanto, dada a alta diversidade de composição de xiloglucanos de diferentes fontes vegetais, existe uma enzima chave, uma endo-xiloglucanase chamada BoGH5A, que tem a capacidade de clivar uma gama de xiloglucanos para gerar xiloglucanos curtos prontos para a absorção. Uma análise detalhada da estrutura e função da enzima revelou a presença de um domínio chamado domínio BACON cuja função primária no BoGH5A pode ser distanciar o módulo catalítico da superfície da célula e conferir mobilidade adicional ao domínio catalítico para atacar o polissacarídeo. Uma ampla fenda no local ativo gerando plasticidade de ligação é a característica chave que permite ao BoGH5A que permite acomodar uma ampla gama de XyGs naturais.

A prevalência de XyGs na dieta humana sugere que o mecanismo pelo qual as bactérias degradam esses complexos polissacarídeos é altamente importante para a aquisição de energia humana. Além disso, a raridade do metabolismo do XyG destaca o significado de Bacteroides ovatus e outros Bacteroidetes de decomposição XyG proficientes como membros chave do consórcio microbiano intestinal humano.