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No Rose Parade: Southern California laments the loss of a tradition.

Even os superlativos que se ligaram ao desfile (“America’s New Year Celebration”) e ao jogo de futebol que os acompanha (“The Granddaddy of Them All”) não parecem capturar completamente o que o dia significou para a Sra. Hall: família, comunidade, tradição, algo em que confiar.

Para a Sra. Hall, uma professora substituta que não trabalha desde março, que perdeu amigos para o coronavírus, e que viu dois de seus netos pegarem o vírus e se recuperarem, a perda do desfile parece uma metáfora da própria dor.

“Vejo você no Desfile das Rosas”, é o que todos dizem a todos, todos os anos.

A única outra vez que o desfile foi cancelado foi durante a Segunda Guerra Mundial, em meio ao medo de que a Costa Oeste pudesse ser atacada pelo Japão. Mesmo no dia de Ano Novo, em 1919, com uma pandemia de gripe fora de controle mas ensombrada pela Primeira Guerra Mundial, o desfile continuou, por mais insensato que isso fosse.

Como um lugar na longa história do desfile, haverá um especial de televisão este ano – filmado nas últimas semanas em estrita conformidade com os protocolos de vírus – para o qual a Sra. Hall foi entrevistada. O jogo de futebol Rose Bowl foi transferido para Arlington, Texas.

Robert B. Miller, que é voluntário da Associação do Torneio das Rosas há quase 40 anos, e foi nomeado presidente em 2020, disse que a associação doaria dinheiro que teria usado para organizar o desfile a bancos de alimentos e organizações que trabalham para fechar a lacuna no acesso à banda larga entre escolas ricas e pobres.