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Jesus é a figura central na nossa fé. Não há dúvida sobre isso. Mas porquê? Qual é a razão para colocar tanta importância n’Ele? Esta pergunta não é uma reflexão filosófica inútil. É a preocupação central do cristianismo.

Por que Jesus é necessário? Para responder simplesmente, Jesus é o substituto que foi punido em nosso favor e satisfez a justiça de Deus.

Todas as pessoas no planeta são culpadas de cometer crimes contra Deus. Porque Deus nos ama, Ele nos oferece a opção de aceitar o castigo de Jesus em nosso lugar. É assim que Jesus é o nosso substituto. Ele viveu a vida perfeita que não podíamos viver e depois pagou o castigo que devíamos.

Vemos, vivemos na jurisdição de Deus – o universo. É o reino d’Ele. Ele é o Rei, e o domínio é Dele. Deus estabeleceu leis para o território que Ele governa. O Seu princípio é simples: Os culpados são castigados.

É como um governo terreno que estabelece leis para o território que ele controla. O corpo governante tem um sistema de punições (e indultos) para os criminosos que violam suas leis. Quando uma pessoa é considerada culpada de violar a lei, ela é punida, muitas vezes com tempo na prisão. Ocasionalmente, o governo oferece um perdão a um criminoso por uma oportunidade de sair em liberdade. Se assim for, é o governo que estabelece os termos do perdão, não o criminoso.

Da mesma forma, Deus tem um sistema para lidar com aqueles que violam Suas leis. Isso é porque Ele está no comando, não nós. Se há uma hipótese de clemência, Ele decide os termos. Nós não podemos fazer as regras para a reconciliação. Deus é que decide. É por isso que pensar que somos uma “boa pessoa” não importa. Procurar ser “sincero” é irrelevante. Tentar ser “verdadeiro consigo mesmo” não vai ajudar. No reino de Deus, Ele decide os termos da absolvição.

A grande notícia é que Deus não quer que sejamos castigados. A razão é simples: Ele fez-nos. Ele criou os nossos corpos de criaturas com as Suas próprias mãos. Ele soprou em nós um espírito. Ele moldou as nossas almas. Nós somos o Seu trabalho manual! Ele ama-nos… porque nós somos a Sua criação. É isso que motiva a Sua misericórdia.

Ele também não mostra parcialidade para com aqueles a quem Ele está disposto a perdoar. Um religioso não tem vantagem sobre um trapaceiro ou assassino de crianças. Clemência está igualmente disponível para cada um, não importa o que eles tenham feito. Esta é uma grande notícia.

Por isso, Deus está disposto a conceder-nos um perdão pelo nosso comportamento criminoso. Podemos aceitar a Sua oferta e ir de graça ou pagar a penalidade nós mesmos. É a nossa escolha.

Embora pareça bom demais para ser verdade, as pessoas que são exoneradas sabem que é tudo menos fácil. O processo envolve uma troca importante: entregamos a propriedade da nossa vida a Deus em troca de anistia. Isso significa que já não somos o árbitro absoluto da nossa vida. Em vez disso, entregamos esse privilégio ao Juiz que negociou nossa liberdade.

Felizmente, o Juiz é bom e cuida de nós, mas Sua provisão veio por um preço. Para que fôssemos absolvidos dos nossos crimes e libertos da nossa punição, a justiça tinha que ser completada. Para que a nossa culpa fosse tirada de nós, ela precisava ser colocada em outro. Então, o Juiz fez um acordo com um substituto disposto a arcar com as culpas: Seu Filho.

Este substituto concordou em trocar Sua inocência por nossa culpa. Ele foi capaz de fazer a troca porque o juiz sancionou o acordo. O acordo era justo porque o substituto estava disposto, e Ele estava disposto porque ele é parte da família do Juiz. É um assunto de família.

Ao concordar com esta troca, somos adoptados pelo Juiz que negociou a nossa liberdade. Tornamo-nos parte da Sua família e, portanto, herdeiros. Podemos legitimamente reivindicar a nossa herança.

Conhecendo tudo o que este Juiz fez, quem não aceitaria a Sua oferta? Quem não quereria trocar a sua culpa? Quem não quereria estar livre de castigo? Quem não agradeceria ao Filho por Sua troca?

Notificação, Deus fez todo o possível para evitar que as pessoas fossem punidas. Algumas pessoas, porém, se rebelam e se recusam a encontrar Deus nos Seus termos. Eles são culpados de infringir leis e se recusam a cooperar com o Poder que lhes ofereceu um perdão. Eles vão acabar pagando por seus crimes e recebendo o que merecem.

Aqueles que aceitam a oferta de Deus para serem perdoados têm muito pelo que agradecer. É por isso que Jesus é necessário. Nossa liberdade tem um custo, um custo que Cristo estava disposto a pagar. Sem Ele, seríamos justamente punidos, porque sem Ele, continuamos culpados.