Data da realidade virtual: O que é que'Gosta de levar alguém online?
Os encontros online existem há mais de 20 anos, mas na sua maioria, o objectivo tem sido, eventualmente, encontrar o seu novo paramour cara a cara. A realidade virtual (VR) poderia mudar isso.
Desde o Match.com, lançado em 1995, a idéia de encontrar e conversar com alguém em um espaço digital se espalhou para o Facebook, Second Life e aplicativos como o Tinder.
Com o VR chegando à idade adulta, estamos prestes a descobrir o que acontece quando você combina os dois. Isso é namoro onde uma versão de você pode passar o tempo no mesmo espaço virtual que seu interesse amoroso, mas sem estar lá fisicamente.
Não é como conversar com alguém no Tinder mas nunca se encontrar, pode parecer muito, muito real.
O início do namoro imersivo em VR
A indústria do entretenimento já está tentando capitalizar a idéia de VR e romance.
Há uma gama de shows e aplicativos que indicam como essa tecnologia está criando novas idéias em torno do namoro.
Facebook lançou um show chamado Virtually Dating, uma versão de um encontro às cegas usando a tecnologia VR.
É uma mistura estranha, porque as pessoas estão fisicamente no mesmo espaço mas só se vêem e interagem em VR.
O escaneamento corporal também tem falhas que significam que os membros de seu avatar podem fazer coisas estranhas, como braços passando através dos corpos.
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Então, para aqueles que estão lutando para namorar, outro aplicativo para o HTC Vive oferece aulas de namoro imersivo.
Aulas de encontros tenta treiná-lo em coisas como linguagem corporal e o que dizer num encontro, embora o jogo tenha sido criticado como sexista.
Eveniente mais longe da realidade, uma empresa japonesa de jogos oferece aos homens a chance de casar seu personagem anime favorito em uma capela real onde sensações físicas como o beijo são imitadas usando adereços enquanto o noivo realiza as ações em VR.
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Onde tudo isso leva?
O efeito que o namoro em VR poderia ter em nossa estrutura social ainda é desconhecido, mas a pesquisa em encontros online oferece uma dica de seu possível impacto.
Um estudo recente feito por pesquisadores da West Virginia University e da University of Illinois analisou o sucesso do primeiro encontro físico após o contato inicial através do namoro online.
Em muitos casos, um declínio na atração ocorreu após o primeiro encontro face a face, apesar das interações on-line previamente favoráveis.
No entanto, isto foi “temperado” pela quantidade de comunicação online antes do encontro, indicando que quanto mais alto isto era, menor era a desilusão no contato real.
Pode o VR e a presença imersiva que ele oferece tornar este processo ainda mais bem sucedido? É possível.
Uma data de RV pode ser uma experiência mais intensa e pessoal. Passar da tela para o VR invoca a “presença” – a sensação de estar realmente no próprio espaço virtual.
Afinal, os avanços na tecnologia relacionada ao sexo já oferecem o potencial para um casal em RV se envolver em uma experiência fisico-sexual.
Também é possível que no futuro, a “outra pessoa” possa não ser real, mas simplesmente um avatar gerado por computador.
De qualquer forma, duas coisas são certas: A datação VR está aqui para ficar, e vai mudar a forma como namoramos.
David Evans Bailey é um pesquisador PhD em realidade virtual na Universidade de Tecnologia de Auckland.
Originalmente publicado em The Conversation