7 dos piores solos de guitarra de todos os tempos
Você pensaria que uma vez que um artista tivesse chegado ao limite da vertigem de ter as suas canções nas paradas, que eles se esforçariam pela perfeição.
O que torna tudo pior que os solos aqui listados não tenham sido tocados por um adolescente assassino de Stairway To Heaven na loja de violão local, mas sim por artistas que passaram a vida tocando e ganhando a vida com a música e que não tiveram outro trabalho que o de serem os melhores no que fazem.
19 dos melhores solos de violão de todos os tempos
Não têm motivos para chupar.
No entanto, parece que estas pessoas vão ao estúdio e fazem exactamente isso, depois apresentam os resultados a uma comunidade musical mundial para serem ouvidas e escrutinadas.
Aqui estão apenas sete dos infratores, apesar de haver inúmeros mais por aí…
1 – The Beatles – Get Back – John Lennon
Esta música poderia ter sido nomeada depois do número de vezes que o produtor deveria ter dito ao John Lennon para voltar ao estúdio e fazer outro take, mas em vez disso pronunciou a letra, ‘Sim, boa, nós temos esse take’.
Os Beatles tinham tudo.
Havia tanta genialidade e talento naquela banda. No entanto, nas sessões de gravação Get Back, o guitarrista George Harrison tinha deixado temporariamente a banda.
Entra no palco direito John Lennon, para tentar tomar as rédeas e produzir algum…interessante…trabalho de trastos.
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Soa como pouco antes de gravar o solo Lennon foi presenteado com uma escolha de guitarras para expressar suas musicas melódicas e, ao invés de alcançar o Gibson, ele fez uma linha para a guitarra a partir do catálogo do Fisher Price para gravar este solo mal executado.
A única outra razão que me ocorre para o Lennon tocar um solo tão mau seria que, como se tratasse de uma composição do McCartney (apesar de ter sido creditado ao Lennon-McCartney) o Lennon sabia que era uma má canção e por isso começou a gozar inteligentemente com um solo pateta e caricato que seria o equivalente musical de urinar por toda a sua fogueira.
Eu rezo para que fosse a última.
2 – The Beastie Boys – (You Gotta Fight) For Your Right (To Party) – Kerry King*
Parte de mim pensa que este solo deve ser uma paródia devido à natureza da banda.
Mas eu ainda gostaria de pensar que a Kerry King estava no estúdio a colocar o seu coração em cada nota que ouve. Como resultado, tenho 99,9% de certeza que este é, para além de toda a dúvida razoável, o cagalhão de cão mais abismal de um solo alguma vez tocado numa canção que já foi gravada.
Ever.
Se é uma paródia, então é brilhante na sua execução.
Even embora esta seja a canção que partiu a banda por toda a MTV, parece que todos a deserdaram desde então. Lançada em 1986, a banda parou de executar a música em 1987 citando que era uma música nova, não indicativa de seu trabalho.
Isso, aliado ao fato de que a música soa como se tivesse sido gravada por uma banda que só teve uma prática, torna fácil perceber por que eles tomaram essa decisão.
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O diretor do vídeo musical, Ric Menello, recusou o pedido original de Rick Rubin para dirigir o vídeo, finalmente só concordando em fazê-lo se Adam Dubin, então um recém-formado em cinema, o co-dirigisse para que eles pudessem compartilhar a culpa se ele fracassasse.
*Na altura da publicação não consegui encontrar uma fonte do guitarrista mas desde então tem sido apontado por muitos adultos zangados que o guitarrista era Kerry King.
Pensei que ele tinha tocado apenas na faixa ‘No Sleep Till Brooklyn’, mas afinal ele também tocava nesta faixa.
Acontece que isso é bastante fortuito, já que eu ia incluir uma música do Slayer nesta lista originalmente. Two birds, one stone.
3 – Rihanna – California King Bed – Alex Delicata
Com Nuno Bettencourt como guitarrista ao vivo da Rihanna, você tem que se perguntar por que eles não o colocaram para gravar as partes de guitarra.
Esta é afinal uma canção enorme, começando acusticamente, transformando-se numa balada épica de poder com melodias altissonantes.
A voz de Rihanna é a perfeição, à medida que ela bate as notas grandes e altas que a canção vai construindo.
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Overtudo, a produção é de topo, como seria de esperar de qualquer canção da Rihanna, por isso é uma maravilha, então, como eles conseguiram que as guitarras eléctricas soassem tão mal.
Talvez os produtores tenham saído para almoçar ou coçaram as mamas e o pobre Alex teve de gravar e produzir ele próprio as guitarras.
O som da guitarra é fraco, com gás e duro, enquanto as notas em si são tocadas de tal forma estáticas e sem vida que mancham a qualidade geral da canção.
O solo em si soa como se alguém estivesse a tentar arrancar a guitarra das suas mãos enquanto a está a tocar.
Se ao menos.
>4 – Arctic Monkeys – I Bet That You Look Good On The Dancefloor – Alex Turner
Quando o Alex Turner não muda de sotaque a cada seis meses entre Liverpudlian, Americano ou Elvis, (apesar de ter escrito a letra de Fake Tales Of San Francisco…trabalha isso) ele normalmente está escrevendo músicas e letras brilhantes.
Alguém devia ter-lhe apontado que este é o seu forte e não a guitarra principal.
Esta tornou-se uma das suas canções de marca registrada, mas é ligeiramente manchada por não uma, mas dois solos terríveis tocados nela, que parecem ter sido tocados como um exercício de improvisação por um iniciante completo aprendendo a escala pentatônica menor pela primeira vez.
Você poderia argumentar que ele era jovem quando os gravou.
No entanto, com dobra ruim após dobra ruim, junto com algumas lambidas pentatônicas estéreis, deveria ter feito a banda dizer, ‘Na verdade companheiro, solos de guitarra não são realmente o que estamos querendo, não é? Talvez devêssemos deixá-los de fora?’
Agora tudo o que espero é que quando a AM lançar o seu próximo álbum, Turner conduza todas as suas entrevistas à imprensa com sotaque sul-africano.
>5 – Van Halen – Jump – Eddie Van Halen
Eddie Van Halen é considerado um dos maiores e mais influentes guitarristas do mundo, por isso não acredita porque ele decidiu se comprometer a gravar um solo tão sem sentido e chato em uma das músicas mais populares já escritas.
O solo de guitarra, ao contrário do seu solo de teclado, é um cacofone de banais, harmónicos apertados e punhetas de duas mãos, sem melodia e sem gosto.
Pode ser tecnicamente brilhante e difícil de tocar, mas este é um exemplo perfeito do porquê das pessoas olharem para trás nos solos de guitarra como aborrecidos e nada mais do que exibir-se.
É completamente irrelevante para o resto da música e não acrescenta nada a ela.
A única coisa que este solo faz é me dar narcolepsia sempre que ela aparece na rádio.
6 – Metallica – A maioria das músicas realmente – Kirk Hammett
Se você está lendo isso como um novo fã do Metallica ou um fã de antigamente, você sem dúvida estará se lançando em uma tirada de abusos contra mim, dizendo que eu sei merda de Jack sobre música e quem sou eu para dizer isso.
Como guitarrista rítmico e como força criativa com as suas ideias dentro dos Metallica, tenho um enorme respeito por ele… mas ele tem todo o tempo e dinheiro do mundo para aperfeiçoar a sua arte, por isso não há desculpa para o seu papel principal.
E nos últimos anos, o seu papel principal tem piorado.
O melhor esforço do Hammett é quando ele não está a tentar ser flash, ou seja, o solo limpo no início de One (embora todos os seus solos nessa canção sejam bestas, mas há sempre excepções às regras, miúdos!)
Mas no principal, parece que Hammett tem estado preso na fase ‘I’m-fourteen yearss-old-and-just-start-to-play’ nos últimos 30 anos de uso de muita distorção e de exagero severo no pedal wah.
Você sabe como esses clipes estão circulando no YouTube das faixas vocais isoladas de Freddie Mercury ou Steve Perry, e eles são muito bons?
Bem, digamos que se você ouvisse um pouco do trabalho de guitarra do Hammett isolado da mesma forma, sem efeitos de estúdio, você estaria jogando tudo e qualquer coisa nas suas caixas de som para que parasse.
Embora não seja apenas culpa do pobre Kirk.
O resto da banda e seu produtor são os culpados por dizerem a frase, ‘Yeah, você pregou aquela vez, Kirk!’ sempre que ele grava um solo.
7 – Poison – Every Rose Has Its Thorn – C. C. DeVille
Se Justin Bieber pudesse tocar apenas uma nota na guitarra, DeVille o faria parecer um fenômeno de guitarra.
Aqui, C. C. mostra-nos como matar uma canção e tocar guitarra como uma criança de 7 anos com um medo inato das cordas.
Soa como se DeVille tivesse entrado no estúdio armado com os únicos quatro lambe-botas que consegue tocar e os tocasse um após o outro sem pensar em como eles poderiam se ligar de uma forma melódica.
Então, há o tom ofensivo da guitarra e as curvas, fora do ritmo.
Rock deus Ronnie James Dio, quando uma vez perguntado, ‘O que matou o Metal?Respondeu simplesmente, ‘Poison’.
E ele tinha razão.
Não só se maquilharam com roupas e cabelos ridículos, como também deram ao mundo duas das piores músicas já escritas em Unskinny Bop e Every Rose Has Its Thorn, além de serem responsáveis pelo horrível subgénero, Glam Metal, o que significa que todos os que nada sabem de música pensam que TODAS as bandas de rock dos anos 80 pareciam Poison.